Copie e cole este texto para um novo e-mail, adicione seu nome no final e reencaminhe, se estiver de acordo com o seu conteúdo. >>> TZM: Resposta às acções levadas a cabo pelo FBI, ao vigiarem activistas políticos como se fossem terroristas Como muitos estudantes de História saberão, Galileo Galilei, famoso matemático e astrónomo, hoje conhecido por muitos como o "pai da ciência moderna", foi forçado pela Igreja Católica, sob ameaça de tortura, a renegar, no século XVII, a sua perspectiva "herética" de que a Terra orbitava em torno do Sol, e não o contrário. Esta teoria cientificamente válida opunha-se à então vigente e há muito defendida crença religiosa, colocando em causa a própria integridade da Igreja. Numa carta de 1634, René Descartes, um dos pensadores e filósofos mais notáveis ​​do mundo, declarou: "Sem dúvida saberá que Galileu foi recentemente censurado pelos inquisidores da fé e que a sua visão sobre o movimento da Terra foi condenada como sendo herética. Devo dizer-lhe que todas as coisas que expliquei no meu tratado, incluindo a doutrina do movimento da Terra, eram tão interdependentes que basta descobrir que uma delas é falsa para saber que todos os argumentos por mim usados são infundados. Embora eu pensasse que eram baseados em provas muito certas e evidentes, eu não desejaria, por nada no mundo, mantê-las contra a autoridade da Igreja... Desejo viver em paz e continuar a vida que comecei sob o lema 'para viver bem é preciso viver sem dar nas vistas'." Se dermos um passo atrás e pensarmos sobre os desafios que esta pequena comunidade científica progressista enfrentou na Europa do século XVII e compararmos os padrões de medo e repressão provenientes da ortodoxia estabelecida dessa época com os da época actual, encontramos apenas pequenas variações. A revelação de Descartes e o seu recuo perante a exposição, expresso pelo lema "para viver bem é preciso viver sem dar nas vistas" é uma disposição desanimadora que fala por si e, infelizmente, continua actual em todo o mundo. O uso do medo, da intimidação e de outras variações de opressão, aprimoradas ao longo do tempo, continuam a persistir, enquanto as instituições dominantes da nossa sociedade trabalham para proteger as suas ordens estabelecidas, independentemente da sua validade social. Além disso, o conjunto cultural em si, que invariavelmente tende a apoiar as crenças aceites, propostas por aqueles que definem o "poder" de um período, tendem também a condenar aqueles que protestam, uma vez que se tornam uma ameaça à própria identidade aceite pelas massas. O resultado é que muitos simplesmente não estão dispostos a arriscar as suas vidas, profissões e reputações para desafiar a ortodoxia da época. No final de Maio de 2011, saíram notícias onde se pormenorizava como o Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos estava a vigiar e assediar "activistas políticos" sob o pretexto de "terrorismo". http://rt.com/usa/news/fbi-political-activists-terrorists/ Assim como John Lennon e Martin Luther King Jr. foram vigiados e assediados pelo FBI pelo seu activismo em décadas passadas, os recursos para a denominada "prevenção do terrorismo" estão aparentemente a ser utilizados ​​para visar ambientalistas e activistas pela paz, pelos animais e activistas políticos. Tal como as acusações de "comunismo" feitas contra pessoas como MLK Jr. em meados do século XX, esta nova e mais generalizada ferramenta do século XXI, chamada "terrorismo", é uma forma de acusação de "heresia" tal como a usada pela Inquisição há séculos, para manter o sistema social político-religioso. Portanto, podemos simpatizar com a noção de Descartes, uma vez que colocar-se contra o Zeitgeist é ficar contra "tudo e todos", independentemente de quão empírica, necessária ou evidente seja a verdade que se queira transmitir. Infelizmente, a posição de Descartes é inaceitável no mundo moderno. Os riscos que existem actualmente na ordem vigente, começam a exceder em muito os riscos pessoais temporais que advêm do acto de objecção activista. Já não se trata de garantir "direitos", "liberdades" ou dados precisos. Hoje, está em causa a nossa própria estabilidade enquanto civilização, e se a questão não for abordada, todos nós estamos ameaçados, independentemente da posição individual que cada um ocupe na hierarquia feudal moderna. Podemos então sentar-nos, confusos a ver o desemprego global crescer devido ao desemprego tecnológico a par do consequente e inevitável aumento da instabilidade regional. Podemos olhar apáticos para o colapso sistemático da dívida da economia mundial, país por país, como peças de dominó, enquanto que instituições bancárias globais auto-nomeadas, as quais geram dinheiro a partir do nada, impõem medidas de austeridade contra as classes média e baixa de cada país para ajudar a sustentar os ricos, aumentando ainda mais o fosso que os separa. Podemos continuar a desviar o olhar enquanto o que temos chamado de "democracia" se transforma inexplicavelmente numa plutocracia global e a economia mundial passa a ser medida pela quantidade de dinheiro que os ricos movimentam entre si. Podemos entreter-nos com as nossas pequenas engenhocas tecnológicas enquanto as florestas tropicais - consideradas por muitos os "pulmões" do planeta - são destruídas a velocidades cada vez mais rápidas, reduzindo a nossa capacidade de absorver o crescente CO2 na atmosfera. Podemos manter a TV ligada enquanto a escassez de água potável e de alimentos que actualmente afecta mais de mil milhões de pessoas continua a aumentar para 2 mil... 3 mil milhões. Podemos examinar as manchetes nos jornais, enquanto a própria base da civilização industrial, a economia dos hidrocarbonetos, caminha na direcção da crise de escassez com praticamente nenhuma iniciativa tomada para mudar de rumo. Podemos continuar a fingir que os nossos "líderes" são tudo menos "desencaminhadores" motivados por interesses comerciais monetários que seguem as regras do mercado livre com toda a legislação e cargos de estado a irem parar às mãos de quem der mais, de uma forma ou de outra... e podemos deixar-nos ficar entretidos enquanto decorre uma nova e acelerada corrida global às armas e cada país é confrontado com a realidade bastante real de que as guerras por recursos se avizinham como em nenhum outro período da História. Isto é o que separa o nosso mundo daquele de que Descartes se escondeu. O facto é que as tácticas de medo da ortodoxia - neste contexto, o FBI ou qualquer outra dessas "agências de inteligência" - já não são dignas de preocupação ou mesmo de reconhecimento. Nunca na História houve uma proposta de mudança social que não tenha sido confrontada com hostilidade pelas ordens dominantes da época. Se optarmos pelo medo, então este torna-se numa realidade e essas pequenas listas/tácticas organizadas pelas agências de inteligência/departamentos policiais têm mérito. Se escolhermos o amor, orgulho e respeito próprio, então não há acusações, listas ou ameaças que nos possam parar. O truque agora está nos números, e se pudermos ganhar massa crítica e superar as tácticas de "dividir e conquistar" utilizadas para manter a ortodoxia actual, o jogo acaba. O Movimento Zeitgeist é um grupo activista global para a sustentabilidade que trabalha para unir o mundo em torno do objectivo comum da sustentabilidade das espécies, antes que seja tarde demais. É um movimento social, e não político, com mais de 1.100 grupos regionais (capítulos) em quase todos os países. Noções divisórias como nações, governos, raças, partidos políticos, religiões, credos ou classes, são distinções inoperacionais na visão do Movimento. Em vez disso, reconhecemos o mundo como um sistema e a espécie humana como uma unidade singular que partilha um habitat comum. A nossa principal missão pode ser resumida como "a aplicação do método científico para o bem social". Para saber mais sobre o nosso trabalho, por favor visite www.zeitgeistportugal.org >>>FIM Eu apoio o conteúdo deste e-mail e compartilho-o activamente na minha rede...