Sede Boca invisível na flor da boca, lábios rachados de sol e sal, de folha e palha. Língua de brasa queima a garganta; voz abafada, som que farfalha. As cimitarras voam ao vento, cortam papéis (brancas mortalhas). Ossos ressecos feitos de pó, baixos-relevos no chão gretado. Rente à corrente de águas que fervem alço o meu corpo círio fanado, chama indecisa que arde tão só. Geraldo Falcão