Em um retrato De sob o cômoro quadrangular Da terra fresca que me há-de inumar, E depois de já muito ter chovido, Quando a erva alastrar com o olvido, Ainda, amigo, o mesmo meu olhar Há-de ir humilde, atravessando o mar, Envolver-te de preito enternecido, Como o de um pobre cão agradecido. Camilo Pessanha