a teia do olhar as duas mãos no rosto descrevo-te o silêncio sob os lábios juntos agora celebrando as delicadas sedes e rindo sobre a haste onde a saliva tarda o tacto é uma arma onde o esplendor devora os sinuosos dedos e paira sobre o ardor onde incendeio os pulsos o amor é uma dança a demolir-me o peito Carlos Fino