Luís Vaz de Camões

PORTUGAL

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o Amor é fogo que arde sem se ver
o Verdes são os campos
o Transforma-se o amador na cousa amada
o Se tanta pena tenho merecida
o Busque Amor novas artes, novo engenho
o Enquanto quis Fortuna que tivesse
o Tomou-me vossa vista soberana
o Quem pode livre ser, gentil Senhora
o O fogo que na branda cera ardia
o Tanto de meu estado me acho incerto
o Alma minha gentil, que te partiste
o Quando de minhas mágoas a comprida
o Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
o Endechas a Bárbara escrava
o Descalça vai pera a fonte
o Perdigão perdeu a pena
o Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
o No mundo quis o Tempo que se achasse
o Quando me quer enganar
o Amor, que o gesto humano na alma escreve
o Quem presumir, Senhora, de louvar-vos
o Posto me tem Fortuna em tal estado
o Ao desconcerto do Mundo
o Eu cantarei de amor tão docemente(13/2/95)
o Que me quereis, perpétuas saudades?(20/2/95)
o Se as penas com que Amor tão mal me trata (6/3/95)
o Se me vem tanta glória só de olhar-te (22/5/95)
o Quem vê, Senhora, claro e manifesto (31/7/95)
o O dia em que nasci moura e pereça (5/2/96)
o Julga-me a gente toda por perdido (14/2/96)
o Vencido está de amor (14/2/96)
o Senhora minha, se de pura inveja (28/10/96)
o O cisne, quando sente ser chegada (28/4/97)
o Se pena por amar-vos se merece (13/10/97)
o Sempre a Razão vencida foi de Amor (11/5/98)
o Coitado! que em um tempo choro e rio (22/6/98)
o Lembranças, que lembrais meu bem passado (21/9/98)
o Nunca em amor danou o atrevimento (1/3/99)
o Erros meus, má fortuna, amor ardente (22/3/99)
o Qual tem a borboleta por costume (12/4/99)
o O tempo acaba o ano, o mês e a hora (7/6/99)
o Quem diz que Amor é falso ou enganoso (10/1/00)
o De quantas graças tinha, a Natureza (17/1/00)
o Ditoso seja aquele que somente (20/3/00)
o Se só no ver puramente (15/5/00)
o Onde acharei lugar tão apartado (4/12/00)

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